É COM O maior gosto que o Instituto Diplomático publica o número 10 da Negócios Estrangeiros , poucos meses antes de Portugal assumir, pela terceira vez na sua História, a Presidência da União Europeia. Pesa sobre a presente edição da revista uma responsabilidade muito especial. Tendo em vista a atenção redobrada que, previsivelmente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros irá de novo receber durante os tempos que se avizinham, decidi incluir neste volume um conjunto muitíssimo mais substancial de artigos do que em números anteriores fora o caso. O alvo a atingir significou um esforço suplementar, em que no Instituto nos empenhámos a fundo.
Os resultados falam por si. O décimo número da Negócios Estrangeiros [uma coincidência feliz] que o leitor tem entre mãos é grosso, rico, e variado. Tanto foi levado a cabo sem que, no entanto, tal signifique uma qualquer perda de qualidade ou de coerência interna, bem pelo contrário; o que, como responsável pela selecção e edição da revista, muito me apraz. Para isso, concorreram vários factores, os quais se tornaram num acquis irreversível para compilações futuras – para além de garantir um controlo eficaz de qualidade na presente edição. Por um lado, um cuidado atento a uma exigência de rigor: como já acontecera com o número 9 da revista, todos os artigos foram sujeitos ao escrutínio anónimo de referees especializados nos respectivos âmbitos de incidência temática, e em muitos casos viram-se em consequência reescritos ou retocados pelos seus autores em função dos comentários recebidos; mais, alguns foram pura e simplesmente recusados, visto se considerar que não tinham a qualidade técnica ou a dignidade requerida para uma publicação que se pretende cada vez melhor.

 


19 Ediçao Digital
Download

  • Partilhe